Em jogo de quatro expulsões e briga entre os jogadores, Corinthians fica no 0 a 0 contra Palmeiras, no Pacaembu, e sagra-se campeão pela quinta vez.
Foi um título com a cara da Fiel: sofrido, brigado e marcado por lágrimas - de alegria e de saudade. A conquista deste domingo, talvez seja exagero, talvez não, começou de madrugada. Com a morte de Sócrates, aos 57 anos, o Corinthians tinha mais um motivo para ganhar o seu quinto título brasileiro. Como se fosse pouco levantar a taça mais importante do país, o time alvinegro ainda tinha que homenagear o Doutor, um dos maiores ídolos de sua história.
A taça que será erguida nesta segunda-feira na festa da CBF para os melhores do Brasileirão em São Paulo se juntará àquelas conquistadas em 1990, 1998, 1999 e 2005. Esta porém é especial. Diferente das outras conquistas, esta foi alcançada no local que o corintiano aprendeu a chamar de lar. O Pacaembu se derramou em lágrimas de alegria dos mais de 37 mil corintianos que viram o time do povo, como eles gostam de chamar o Corinthians, chegar ao seu primeiro título nacional conquistado no estádio.
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